quarta-feira, setembro 27, 2006

O Tempo.











E se depois do sonho não houvesse nada,
E se depois de acordar tudo se esfumasse
Nada restasse e tudo tivesse sido em vão?

O tempo levou o que a memória não soube apagar.
E com o vento do tempo foram-se as lágrimas,
Que derramei num passado longínquo.

E hoje, as horas conto-as de cabeça,
Tenho os minutos de uma vida em contagem decrescente
E os segundos de uma respiração que vai morrendo.

Aos poucos todos desaparecemos como cinzas no ar,
Para baixo ou para cima na atmosfera do tempo,
Num lugar onde ninguém nos ouve e não temos tempo.

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Todo o meu tempo é para te amar...

12:38 da tarde  

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