quinta-feira, julho 20, 2006

Filme da Semana


Pois bem, visto ser uma das minhas paixões maiores, todas as semanas vou ter aqui um comentário sobre um filme que tenha visto nessa mesma semana. Não procuro ser crítico, não procuro ser intelectual, apenas procuro dar a minha opinião acerca de um filme que me possa ter interessado ou não...
"POSEIDON" (2006)
O primeiro filme desta "crítica" é "Poseidon", um filme realizado pela realizador alemão Wolfang Petersen, que anteriormente já nos tinha trazido fimes, geralmente de acção, com "Troy" (2004) ou "Perfect Storm" (2000). Especialista neste tipo de filmes, o realizador traz-nos agora um remake de um filme de 1972, denominado como um dos pioneiros neste género de filmes. O remake de 2006 conta, tal como o original, com um elenco de algumas estrelas, que tentam a todo o custo, levantar o filme da previsibilidade do guião, como Kurt Russell, ou Richard Dreyfuss. Ambos encaram este filme como um veículo para ocupar o tempo, e ambas as personagens são fracas e de pouca profundidade. Aliás, este é um dos ponto mais fracos do filme, não existe qualquer empatia com nenhuma das personagens, o que nos leva constantemente a pensar se salvariamos algum deles da morte certa.
O filme peca no aspecto melodramático, mas torna-e um espectáculo visual de efeitos especiais quando nos inunda do príncipio ao fim de tragédia, de acção e de algum suspense. A lição de Petersen está bem estudada e transforma o filme, embora previsível, num filme ambicioso, e capaz, mas coxo na execução dos diálogos e das relações entre cada personagem.
É de louvar, as cenas que precedem o acidente e a parte final dentro do navio, mas em relação ao resto do filme, quase se torna patético relacionar cen após cena, tornando-se num exercício de força e de persistência resistir até ao fim, para saber quantos e quais os sobreviventes deste trabalhoso desastre.
W. Petersen fica com os louros, de uma vez mais, nos presentear com o espectáculo visual puro e duro de um típico filme de verão, repleto de acção. Dreyfuss e Russell, mostram que o tempo passou e a evolução não surgiu após exitos tão estrondosos como "Always"(1989) ou, no caso de Kurt Russell, "The Thing"(1982), uma das melhores parcerias com John Carpenter, que daria frutos, mais tarde com outros filmes.
Estrelas: **