quinta-feira, julho 20, 2006

Lisboa: Dias de Verão


Hoje o dia começou com recados. Atravessar Lisboa nestas horas de carro é o inferno, mas surpreendentemente, o tempo que me levou a chegar à Av. da Liberdade desde as Amoreiras foram 10 minutos. Isto só prova que Lisboa começa a esvaziar-se, o sol chama as férias, e as pessoas começaram a debandada de agosto. Lisboa fica vazia, mas ganha em qualidade de vida, ganha em sossego e paz. De facto, as minhas melhores memórias de férias, não são tanto as de praia, mas as de uma cidade, a minha cidade, com cheiro a verão, com sol de verão, e vazia de pessoas. Ir passear ao pé do rio, com o sol a bater na água, janta tarde e com uma brisa leve a bater na face, ir a uma sala de cinema praticamente vazia, passear e escolher os sítios e as sombras por onde andar. Essas são as minhas melhores memórias de verão. Lisboa adormece, mas acorda quem não está há espera, levando-nos a conhecer recantos e locais misteriosos e distantes numa cidade pequena demais para ser "europeia".
O sol brilha e o trabalho é pouco. Saímos cedo e aproveitaos o semi-trabalho, ou as semi-férias, como entenderem...
Lêem-se jornais, ouvem-se conversas e fala-se do calor que faz...é pouco, mas ao mesmo tempo, é o muito que o verão nos dá, nesta cidade que é nossa, tão nossa, Lisboa.